O Fundo de Garantia de Crédito (FGC) realizou, esta quinta-feira, na província do Icolo e Bengo, mais uma ronda de visitas técnicas a projectos apoiados com garantias públicas, no âmbito da sua estratégia de monitoria e acompanhamento de iniciativas financiadas por meio dos seus instrumentos.
Desta vez, três unidades fabris, designadamente a Quinta de Jugais Angola, Plastcon e Emadel, instaladas na Zona Económica Especial (ZEE) Luanda-Bengo, foram os projectos visitados pela equipa do FGC, liderada pelo Administrador para a Área de Negócio, Eduardo Mohamed.
No final da jornada, o Director de Acompanhamento de Projectos do FGC, Celso Carvalho, considerou positiva a visita à Quinta de Jugais Angola, uma fábrica de transformação de enchidos; à Plastcon, dedicada à transformação de plásticos; e à Emadel, que actua no sector da madeira.
“Estamos satisfeitos, porque todos os projectos estão devidamente implementados e operacionais”, destacou o Director, ao acrescentar que algumas dessas empresas já deram início à exportação, nomeadamente para a República Democrática do Congo, ao mesmo tempo que abastecem com regularidade o mercado interno, enquanto outras encontram-se em fase de expansão.
Celso Carvalho referiu que a visita permitiu constatar, no terreno, o impacto das garantias públicas, fundamentalmente quando alcançam os objectivos preconizamos pelo FGC, entre os quais a alavancagem dos projectos, gerarão de emprego para a juventude e contribuem para o desenvolvimento da produção naciona.
Questionado sobre o papel do FGC para com essas instituições, o Director de Acompanhamento de Projectos reforçou o compromisso de apoio contínuo, tanto nas operações diárias como nos planos de crescimento.
“Estas empresas foram financiadas no âmbito das iniciativas de diversificação da economia, como o Aviso nº10 do BNA e a GAP (Garantias de Apoio à Produção). O nosso papel é reforçar a relação institucional e apoiar no desenvolvimento das suas actividades”, assegurou.
Na ocasião, o Director Celso Carvalho deixou ainda um apelo aos empresários que ainda não aderiram ao mecanismo de garantia pública. “O Fundo está aberto ao sector empresarial nacional. Num contexto em que obter garantias reais é um desafio, oferecemos um instrumento acessível e eficaz, disponível para apoiar o fomento da actividade económica em todo o país”, afirmou.